terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Origem do Halloween

Apesar do Halloween ser atualmente um famigerado símbolo do american way of life, a origem da festa remonta aos antigos festivais celtas de solstício de Verão e tem mais de 2000 anos. Os celtas, que viveram nas áreas hoje correspondentes à Irlanda, Reino Unido e norte de França, celebravam o Ano Novo no dia 1 de Novembro, pois este assinalava o fim do Verão e das colheitas, bem como o adito de um Inverno que se pronunciava escuro e severo. Ao Inverno, os celtas associavam a morte, acreditando que, na noite anterior ao Ano Novo, a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava mais subtil. Na noite de 31 de Outubro, em concomitância com o retorno dos fantasmas à terra, os celtas celebravam um ritual chamado Samhain (vocábulo de origem gálica que significa Novembro). A presença dos espíritos facilitava as pertinentes previsões para o futuro preconizadas pelos sacerdotes druidas, que para os celtas significavam uma fonte de conforto e direccionamento para o longo Inverno. No Samhain, os sacerdotes faziam enormes fogueiras, à volta das quais as pessoas se reuniam para queimar oferendas e sacrificar animais, com o intuito de agradar aos mortos. Envergavam roupas especiais, geralmente peles e cabeças de animais. Findo o ritual, acendiam-se as lareiras, clamando protecção para o Inverno.

Por volta do ano 800, a influência do cristianismo tinha-se difundido pelos territórios celtas. No século XVII, o Papa Bonifácio IV decretou o dia 1 de Novembro como sendo o dia de Todos os Santos. Assim, o Papa tentava substituir a celebração celta por uma comemoração semelhante, só que com ademanes cristãos. A celebração era também chamada de All-hallowmas (do inglês arcaico, que significa All-saints, ou seja, Todos os Santos), e, mais tarde, Halloween. No ano 1000, a Igreja Católica decretou o segundo dia de Novembro como o dia dos espíritos, em honra dos mortos. Com celebração parecida com o Samhain celta, no dia dos Espíritos faziam-se desfiles com fantasias de santos, anjos e demónios e acendiam-se grandes fogueiras.

É, provavelmente, nos primeiros desfiles do dia dos Espíritos da Irlanda que tem origem a tradição do trick-or-treating, muito em voga nos EUA, que consiste em pregar “partidas” a quem recusa os pedidos de guloseimas das crianças. Durante as festividades, pedia-se comida e, geralmente, as famílias ofereciam os chamados soul cakes (bolos da alma), como uma forma de agradecimento pelas promessas dos pedintes de rezarem pelas almas dos familiares mortos. A distribuição desses bolos era instigada pela Igreja, como forma de substituir o antigo hábito de presentear os espíritos errantes com comida e vinho. A prática foi se tornando popular entre as crianças até chegarmos ao moderno trick-or-treating.

Quanto às fantasias, estas têm origens europeias e celta. No Halloween, aquando do retorno dos mortos, as pessoas pensavam que poderiam defrontar-se com fantasmas quando saíssem de casa. De maneira a não serem reconhecidas pelos espectros, as pessoas usavam máscaras quando saíam de casa à noite, julgando assim serem confundidas pelos fantasmas como um seu semelhante.

Os imigrantes europeus levaram para os EUA os seus costumes de Halloween. Contudo, devido a anatematização da sua prática por parte da religião protestante, as comemorações nos tempos coloniais eram escassas. Comuns, eram apenas em Maryland e nas colónias do sul. Com as disparidades nas crenças de vários grupos étnicos europeus, caldeadas com os costumes dos índios americanos, uma nova e específica forma de comemorar o Halloween era inaugurada. As primeiras comemorações incluíam eventos para celebrar a colheita, onde os vizinhos partilhavam histórias de mortos, fazendo previsões recíprocas, dançando e cantando. A partir da metade do século XIX, festividades anuais de Outono eram comuns, mas o Halloween ainda não era celebrado em todas as partes dos EUA.

Na segunda metade do séc. XIX, os EUA receberam uma nova vaga de imigrações, constituída, essencialmente, por milhões de irlandeses que procuravam escapar à fome. Esses imigrantes ajudaram decisivamente a popularizar a comemoração do Halloween em solo norte-americano.

Em finais do séc. XIX, houve um movimento nos EUA para transformar o Halloween num feriado que difundisse a união da comunidade, ao invés de fantasmas e bruxarias. E lá foi sendo conseguido. Os pais eram encorajados pelos jornais e líderes comunitários a remover tudo o que de assustador ou grotesco existisse nas festas de Halloween. Por isso, as celebrações perderam parte do seu tom supersticioso e religioso.

Atualmente, o Halloween é comemorado um pouco por toda a Europa, mas é nos EUA que bate recordes: os americanos gastam aproximadamente US$ 6 biliões por ano com as comemorações. Contudo, esta festa não é muito bem vista em alguns países. Veja-se, por exemplo, o caso da Rússia, cujo departamento de Educação proibiu nas escolas qualquer tipo de celebrações. Materialismos e interdições à parte, o que é certo é que, bem ou mal, o Halloween é, sobretudo, o que cada um faz dele.


Abóbora
A abóbora só posteriormente foi acrescentada ao espírito de Halloween e tem a sua origem nos países escandinavos. A lanterna feita com uma abóbora oca veio da lenda de um homem chamado Jack, a quem foi negada a entrada no céu e no inferno. No céu, pela sua maldade e avareza, no inferno por pregar partidas ao próprio diabo. Condenado a deambular pela terra como espírito até o almejado dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para que o caminho fosse iluminado durante a noite. A abóbora chegou à Europa e ao resto da América graças à difusão dos meios de comunicação, às séries e aos filmes importados.


Cores
As cores tipicamente usadas no Halloween (laranja, preto e roxo) também encontram origem no recôndito. São cores concernentes às missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas durante o mês de Novembro. As velas que iluminavam a cerimónia possuíam cor alaranjada e os caixões eram cobertos com tecidos roxos ou pretos.


Fonte:
http://cresjs.no.sapo.pt/Halloween%20web/Curiosidade.html

A Origem do Natal

A comemoração do Natal se iniciou ente os romanos antigos.

A primeira vez que se teve algum indício da comemoração do natal foi em 25 de dezembro do ano de 354 D.C., no qual ocorreu em Roma uma festa em celebração ao nascimento do menino Jesus.

Ninguém sabe ao certo a data de nascimento de Jesus, porém, essa data foi escolhida devido à existir uma comemoração pagã nessa mesma data que homenageava o Deus persa MITRA que representa a luz (Deus Solar), no qual ocorriam celebrações que eram reprovadas pelos Cristãos.

A festa pagã ainda ocorria paralelamente com o Natal até se propagar totalmente pelo mundo e o Ocidente proclamar de NATAL.

10 Doenças mais estranhas do mundo

Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Podem parecer doideiras, mas para cada uma dessas doenças existe um batalhão de médicos tentando descobrir a causa. E principalmente a cura.


1. SÍNDROME DO SOTAQUE ESTRANGEIRO
Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala. Um caso bem recente da síndrome do sotaque rolou com a britânica Lynda Walker, no mês passado. Após um infarto, Lynda acordou falando com sotaque jamaicano.



2. SÍNDROME DE CAPGRAS
Após sofrer uma desilusão com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro parente, a pessoa passa a acreditar que eles foram seqüestrados e substituídos por impostores. O sintoma por vezes se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela também acredita que está vendo a imagem de um farsante. Neurose total! O problema tende a atingir mais pessoas a partir dos 40 anos e suas causas ainda não são conhecidas. A síndrome foi descoberta pelo psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923. Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanimados, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.



3. SÍNDROME DA MÃO ESTRANHA
"Minha mão agiu por conta própria..." Essa desculpa usada por alguns cafajestes pode ser verdadeira. A síndrome em questão alien hand syndrome, em inglês faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria. O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que passaram por cirurgias na região. O duro é que o doente não presta atenção na mão boba, até que ela faça alguma besteira. A mão doida é capaz de ações complexas, como abrir zíperes... Os efeitos da falta de controle sobre a mão podem ser reduzidos dando a ela uma tarefa qualquer, tarefa qualquer, como segurar um objeto.



4. SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Doença que provoca distorções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos. O distúrbio foi descrito pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll. Na obra, a protagonista Alice enxerga coisas desproporcionais, como se estivesse numa "viagem" provocada por LSD. As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tamanho.



5. PICA
Esse nome também estranho não tem nada de pornográfico: pica é uma palavra latina derivada de pêga, um tipo de pombo que come qualquer coisa. E a pica a síndrome, é claro... faz exatamente isso: a pessoa sente um apetite compulsivo por coisas não comestíveis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo... O problema atinge mais grávidas e crianças. Após comerem muita porcaria involuntariamente, os glutões ficam com pedras calcificadas no estômago.Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas. Apesar dos esforços, ele morreu. Com cerca de 600 dólares no estômago...



6. MALDIÇÃO DE ONDINA
O nome bizarro é uma referência a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia. A doença, mais estranha ainda, faz com que as vítimas percam o controle da respiração.

Se não ficar atento, o sujeito simplesmente esquece de respirar e acaba sufocado! A síndrome foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo. Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B. O sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!



7. SÍNDROME DE COTARD
Depressão extrema, em que o doente passa a acreditar que já morreu há alguns anos. Ele acha que é um cadáver ambulante e que todos à sua volta também estão mortos. Em casos extremos, o sujeito diz que pode sentir sua carne apodrecendo e vermes passeando pelo corpo... Na fase final, a vítima deixa até de dormir e sua ilusão pode efetivamente se tornar realidade. O nome da doença faz referência ao médico francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880. Apesar de depressivo e certo de que está morto, o doente, contraditoriamente, também pode apresentar idéias megalomaníacas, como a crença na própria imortalidade.



8. SÍNDROME DE RILEY-DAY
Se você já sonhou em nunca mais sentir nenhuma dor, cuidado com o que pede... As vítimas dessa doença não sentem dores, mas isso é um problemão. Elas ficam muito mais sujeitas a sofrer acidentes porque param de registrar qualquer aviso de dano nos tecidos do corpo, como cortes ou queimaduras. A doença é causada por uma mutação no gene IKBKAP do cromossomo 9 e foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day. Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas comuns, a maioria dos doentes com a síndrome de Riley-Day tende a morrer jovem, antes dos 30 anos, por causa de ferimentos.



9. SÍNDROME DA REDUÇÃO GENITAL
Também conhecido como koro, esse distúrbio mental deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo. A maioria dos casos até hoje foi relatada em países da Ásia ou da África, e em muitos deles a síndrome parece ter sido contagiosa! Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu pênis estava sumindo. Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP. Convencido de que seu pênis estava sumindo, o doente tentou se matar com duas facadas no abdômen!



10. CEGUEIRA EMOCIONAL
A expressão "cego de emoção" existe na prática, e pode acontecer com qualquer pessoa normal. O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo - décimos de segundo na verdade. Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação. A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.