Santo Graal – Jesus, Maria Magdalena e Da Vinci - Parte I | |||||||||||||
Quando pesquisamos um assunto polêmico como o Santo Graal, refletimos imediatamente sobre o lado místico da história, e é claro que esse é o lado que mais desperta nossa atenção, com suas batalhas, seus heróis, heroínas, que na maioria das vezes tomam atitudes que mudam completamente o rumo da história e ideologias de milhões de seres humanos. Mas chegamos a uma conclusão de que todo lado místico, todo esse mistério, contém uma base racional. Concordamos com o escritor “J.M. Roberts” quando em seu livro “História do Mundo” ele descreve a História como sendo a palavra que tradicionalmente significa duas coisas diferentes: “o que aconteceu e um relato verdadeiro do que aconteceu. No segundo sentido é sempre uma seleção do passado. No entanto, nem mesmo a história do mundo inteiro é uma seleção de todo o passado. No primeiro sentido – o que aconteceu – significa o que aconteceu aos seres humanos, e o que foi feito por eles.” Isso reduz bastante o passado com que temos de lidar, mas ainda assim deixa uma enorme tarefa a ser enfrentada. Também não fica muito claro por onde devemos começar. Teoricamente deveria ser pelo primeiro Ser Humano. Mas não sabemos quando nem onde ELE ou ELA surgiu. Embora possamos fazer suposições responsáveis dentro de limites razoavelmente amplos. Portanto a pesquisa aqui apresentada, foi minuciosamente estudada de acordo com as muitas fontes que são consideradas racionais, fontes essas baseadas em investigações de grandes especialistas no assunto como Teólogos, Arqueólogos, Historiadores e outros envolvidos. Desde já gostaríamos de deixar claro que não existe de nossa parte, ou seja, do Site Mistérios Antigos nenhuma intenção de credos ou dogmas preestabelecidos. Por esse motivo, desejamos que se sintam à vontade para concordar ou não com os prováveis relatos a seguir. | |||||||||||||
Até os dias de hoje o que parte das pessoas tem em mente sobre Maria Madalena é que, ela era uma prostituta arrependida de seus pecados e salva por Jesus. A Igreja por quase 2 mil anos estigmatizou Madalena como uma mulher promíscua, devassa. Somente no ano de 1969 é que, o Vaticano acabou corrigindo essa afirmação, ou seja, 1.378 anos mais tarde.
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Segundo Dan Brown, autor do livro “O Código Da Vinci” e outros historiadores renomados afirmam que, “em lugar nenhum, a Bíblia diz que Maria Madalena era prostituta, e que essa representação de promiscuidade imposta a ela está errada”.
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Na Bíblia, as imagens freqüentemente associadas a ela são a da pecadora que unge os pés de Jesus (Lucas 7, 36-38), a da mulher que derrama óleo perfumado sobre Sua cabeça (Mateus 26, 6-7) e a da esposa que está preste a ser apedrejada por adultério e é salva por Cristo (João 8, 3-12). Porém, nenhuma delas é, de fato, Madalena.
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A única passagem mais “desabonadora” – a expulsão de sete demônios – está no Evangelho de Marcos (16, 9). Após uma leitura atenta das Escrituras, é possível constatar que ela aparece nos momentos mais nobres da vida de Jesus: aos pés da cruz e como testemunha primeira da ressurreição.
O Padre Richard Mcbrian da Notre Dame University diz que, essa crença é falsa e que não há fatos que provem essa antiga tradição de que Madalena era uma prostituta. O fato de ter demônios não quer dizer que Maria Madalena fosse promíscua, ele diz também que demônios não eram monstros de ficção científica. Eram basicamente doenças e que na época não havia tecnologia e sofisticação na Medicina, por isso, atribuíam as doenças aos demônios. Então expulsar os demônios dela significava curá-la. O Padre Richard diz ainda que Madalena é uma das grandes santas da história da Igreja e que entre os discípulos de Jesus, Maria Madalena era a mais próxima.
Mas por que essa perseguição destrutiva da Igreja em relação à imagem de Maria Madalena? Por que durante séculos a Igreja retratou, Maria Madalena como uma meretriz? Se consultarmos a Bíblia cristã, fica claro que há grandes lacunas nas histórias sobre a vida de Jesus. A Igreja escolheu os quatro Evangelhos do Novo Testamento, mas havia outras histórias sobre Jesus, Evangelhos tão polêmicos que a Igreja mandou destruí-los.
E assim o foram, com exceção de uma cópia, que ficou escondida no Egito até cerca de 50 anos atrás, os pergaminhos de Nag Hammadi, uma versão alternativa da época de Jesus e Maria Madalena. A Igreja sempre fez um grande esforço para reunir e destruir esses documentos.
Nag Hammadi é uma aldeia no Egito, conhecida como Chenoboskion na antiguidade, cerca de 225 km ao noroeste de Assuan, com aproximadamente 30.000 habitantes. É uma região camponesa onde produtos como o açúcar e o alumínio são produzidos. A cidade é conhecida por ter abrigado, até Dezembro de 1945, treze códices de papiro, com capa de pergaminho, descobertos por camponeses num recipiente fechado.
Entre as obras aí guardadas encontravam-se tratados gnósticos. Gnose, cuja origem etimológica é a palavra grega "gnosis", significando "conhecimento", designa um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem, os gnósticos são libertadores, é a típica característica do livre pensador e Jesus de acordo com os relatos, rompia as normas impostas e atacava as autoridades religiosas, bastante anarquista (no bom sentido) e essa é uma característica clássica do antigo gnosticismo.
Gnosticismo designa o movimento histórico e religioso cristão que floresceu durante os séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga Gnose, com influências do Neo-platonismo e dos Pitagóricos. Também foram encontradas três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma tradução parcial da República de Platão. Historiadores afirmam que os documentos foram escondidos por um monge num mosteiro local no século IV, a mesma época em que o bispo de Alexandria mandou destruí-los.
Os manuscritos têm nomes como “O Evangelho de Tomás”, “O Evangelho da Verdade”, “O Evangelho de Felipe” e um fragmento encontrado em outro lugar se chama “O Evangelho de Maria Madalena”, também conhecido como “Evangelhos Gnósticos”. Parte destes manuscritos foi adquirida pela Fundação C.G. Jung, que continha como citamos o também famoso Evangelho de Tomás considerado pelos historiadores como o registro mais próximo das palavras de Jesus, o Vaticano o classificou como herege. Jesus disse:
Os pesquisadores modernos estabeleceram que alguns manuscritos, ou a maioria deles datam de no máximo 150 d.C. E pelo menos um pode incluir material ainda mais antigo do que os quatro Evangelhos do Novo Testamento que conhecemos. |
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Jesus, Maria Madalena e Davinci
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